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Bluno Souza, 17 invernos muito bem cobertos e vividos. Ariano. Vive na cidade mais cinza do mundo, mas sempre dá um jeito de fazer arco-íris. Apaixonado pela música e pelo cabelo enroladinho do Cazuza.

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Avanço no acesso à educação
Por Bluno Souza

Com o progresso dos grandes centros urbanos, que se aproximam cada vez mais das pequenas localidades rurais brasileiras, vem-se conseguindo altos índices de crescimento ao acesso à educação para crianças e jovens, que vivem em regiões mais afastadas.

    Moradores de áreas campestres estão tendo cada vez mais possibilidade de ingressar em ambientes mais qualificados para o ensino. Realidade extremamente diferente do que acontecia há 30 ou 40 anos, em que crianças tinham que caminhar quilômetros de suas casas – por lugares de mata fechada e difícil passagem – para chegarem até suas escolas que se estabeleciam no centro.

    Vanusa Souza, 40, comenta que, quando morava no interior da Bahia, começou a estudar aos 7 anos de idade, mas só conseguiu frequentar a sala de aula por apenas 1 dia, por não aguentar andar os 7 quilômetros que eram necessários para chegar até a escola mais próxima. Entretanto, seu filho mais novo, 17, não precisa passar nem por 1/7 do que a mãe andava para chegar até o local de aprendizado, graças à migração de seus pais, do interior da Bahia para a maior capital da América Latina, São Paulo.

    O avanço tecnológico do transporte público implicou diretamente na propagação deste serviço em diversas áreas do território brasileiro. "Eu e meus irmãos íamos para a escola em uma carroça improvisada oferecida pelo prefeito.", diz dona Graça, 45. Seu filho, atualmente, estuda no próprio bairro em que residem, não depende de transporte público e muito menos da carroça improvisada que a mãe utilizava no passado.

    Apesar das melhorias notáveis que o país vem adotando com o passar dos anos, o mesmo se encontra longe de atingir níveis de excelência ao quesito educação. Milhares de jovens, habitantes em cidades do extremo interior do Brasil, ainda não têm alcance à didática, muito menos de qualidade. Nas raras vezes que essas pessoas podem contar com o ambiente escolar físico, ainda faltam recursos, tais como: professores, materiais, água e até mesmo a merenda, que é um direito constitucional com base na lei 11.947, cujo assegura entre outras coisas, que crianças de todo o território nacional recebam alimentação saudável e adequada.

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